Endoscopia Digestiva

O objetivo é examinar o esôfago, estômago e duodeno, utilizando-se um aparelho fino e flexível, com uma micro-câmera que permite a visualização detalhada de todas as estruturas. Para realização do exame é indispensável jejum de 8 horas. É feita uma sedação cuidadosa e individualizada que permite a realização do procedimento sem nenhum desconforto para o paciente.

O procedimento dura em média 15 a 20 minutos no total, contando-se também o tempo da entrevista que é feita com o paciente, sempre antes de cada exame. Após o procedimento o paciente permanece em repouso durante cerca de 10 a 30 minutos, após o que ele pode ser liberado, SEMPRE NA PRESENÇA DE UM ACOMPANHANTE ADULTO. O paciente deve manter-se afastado do trabalho no dia do exame, seja ele qual for, assim como não pode dirigir veículos, participar de qualquer reunião ou atividade importante. A alimentação deve ser leve e a ingesta de bebida alcoólica é proibida.

Quais os riscos do procedimento?

A endoscopia digestiva alta é um exame seguro. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. A complicação mais frequente é flebite (dor e inchaço no trajeto da veia puncionada) que pode acontecer em até 5% dos casos, dependendo da medicação utilizada para sedação e rinite secundária a administração de oxigênio por cânula nasal. Complicações mais sérias são muito raras ocorrendo em menos de 0,2% dos casos, podendo estar relacionadas ao emprego de medicamentos sedativos ou ao próprio procedimento endoscópico. As medicações utilizadas na anestesia/sedação podem provocar reações locais (flebite no local da punção venosa) e sistêmicas de natureza cardiorrespiratória, incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sanguínea e alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial sistêmica (hipotensão e hipertensão). Esses efeitos colaterais são constantemente monitorizados durante o exame com o uso de monitor de oxigenação sanguínea e de controle da freqüência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações. Caso você tenha alguma doença cardíaca ou pulmonar, um anestesista pode ser contactado para acompanhar a realização do seu exame.

Procedimentos Terapêuticos

Como retirada de corpo estranho (espinha de peixe, osso, etc), dilatação de estenoses (estreitamentos), ligadura elástica ou esclerose de varizes e retirada de pólipos (polipectomia) ou de lesões planas ou deprimidas (mucosectomia). O risco de sangramento ou de perfuração nesses procedimentos varia de cerca de 0,5% a 8%. O seu médico endoscopista está habilitado a realizar todas as medidas cabíveis para a prevenção e tratamento desses eventos adversos bem como esclarece-lo melhor.

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